sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Engasgo

O silêncio com voz de quem está engasgando com verdade, a saída de "cala e consente". Nem verdade, nem mentira estão dentro das capacidades. Apenas se esconde, porque teme as próprias fraquezas sendo mais fortes do que qualquer coisa na vida. 
Os dias eram amar, desamar e amar de novo. O desjejum de trocar curativos. Amarga o café, o dia será igual de novo. Ama, porque é meio dia e está quente, os melodramas sestam. Mas o dia passou, frio é a nova atmosfera, novas notícias antigas já circularam nas horas passando. Não se ama se perde. Toma banho, toma ar, toma rumo! Não se ama só ama de novo e dorme.

Vou negar os olhos que vi em pensei
Se for a vontade, faz, mas será dor.
Sim, vontade.
Vou negar os olhos que vi e pensei
Das paginas antigas essa tem a mesma história.
Mas a letra é nova e os diálogos despertam o inexorável.
Vou negar os olhos que vi e pensei
O que eu já chamei de podre 
E eu me desmancho em podridão.
Se há força para negar, que seja grande.
Pois você foi a maior força sobre mim.
Se fim,
Você matou o que fui
Então vivo.
Nos olhos estava somente o retrato como o de Dorian.
Pois nos olhos via de verdade
A verdade deixada pra lá
Quando minha mão abriu o feixe e beijei com meus olhos fechados.