sábado, 18 de outubro de 2014

See you!

Lindas são as rodoviárias onde encontramos despedidas, e despedidas são o apice do amor que podemos sentir. Alguém  envolvido na situação como você e compartilhamos o amor naquela hora. Segurar esse amor dolorido por horas em uma viagem cansativa enquanto os outros ficam e voltam pra casa sabendo que a vida é de novo aquilo que era sem você. Despedir é dor.
Lindas são as rodoviárias onde nos encontramos, e dar o start nos planos que monopolizam os pensamentos no caminho. Alguém guardando seu abraço para o que você está levando. Esse amor fresquinho e sem o odor dos problemas, amor apenas. Encontro é a felicidade que a gente busca a vida toda.
As rodoviárias, estações, aeroportos, ruas, escadas, portas e camas... 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Cabelo na Pia

Eu flutuei sobre o muro da casa,
sobre a grade do prédio e sumi.
Eu flutuei sobre os cabelos na pia,
sobre as pontas pela cama e sobre as cartas jogadas.
Eu flutuei sobre o passado, sobre o futuro e o presente eu perdi.
Eu flutuei sobre as palavras,
as notas das músicas e flutuei sobre as histórias nos filmes,
perdi.
Flutuei também sobre os planos, e nos enganos cai.
Enquanto flutuei, o mundo rodava sob mim e eu sobre ele
fiquei aqui.




domingo, 12 de outubro de 2014

Primeiramente, boa noite!

Respirando ao som da voz na minha cabeça lendo as histórias,vendo você pulsar enquanto conta outras histórias, e o que eu me pergunto: o que é isso que ainda me move tanto pra esse lado?
De repente deve ser mais simples, porque afinal de contas se o que te tira o sono não se discute, o que não pesa na consciência menos ainda. Se importa alguma coisa é o que eu posso ver acontecendo diante dos meus olhos, que é exaurir suas forças tento se fazer entender de verdade. Quantas vezes?
Seria melhor eu ter aprendido nas minhas séries repetidas na escola da vida a fazer a coisa certa, isto pesando muito a coisa que se quer, mas sem levar a sério. Seja positivo ou não, eu sou diferente. Eu escolhi ser eu como sempre, e novamente notei que beira a loucura o quanto eu te amo.

domingo, 5 de outubro de 2014

Mesênquima

Nessa mania de temer o mundo e os outros
Ninguém fere mais do que a unha  cutucando a ferida
Sobreviver a nós mesmos
Talvez seja essa a "missão" da vida
O mundo não é pra doer tanto
Mas te ensina uma pá de coisa errada
Te mostrar as pessoas e o quanto elas não sevem pra entender
Se eu passo os dias a ver
O que eu penso e espero o contrario dos outros
Cansa saber 
Pessoas andando na rua e eu vejo corpos que fodem
Vontade que escraviza
E o orgulho me encarcera
E peno na vida antes e depois de entender
Pra curtir essa brisa de amor
O único jeito sofrendo overdose de dor

É de meu conhecimento a morte
Mas nunca lembro que ela é pra mim também
Só tenho o pedido de ter um pouco mais de sorte
E dos que esbarrem comigo seja como eu: ninguém.