domingo, 5 de outubro de 2014

Mesênquima

Nessa mania de temer o mundo e os outros
Ninguém fere mais do que a unha  cutucando a ferida
Sobreviver a nós mesmos
Talvez seja essa a "missão" da vida
O mundo não é pra doer tanto
Mas te ensina uma pá de coisa errada
Te mostrar as pessoas e o quanto elas não sevem pra entender
Se eu passo os dias a ver
O que eu penso e espero o contrario dos outros
Cansa saber 
Pessoas andando na rua e eu vejo corpos que fodem
Vontade que escraviza
E o orgulho me encarcera
E peno na vida antes e depois de entender
Pra curtir essa brisa de amor
O único jeito sofrendo overdose de dor

É de meu conhecimento a morte
Mas nunca lembro que ela é pra mim também
Só tenho o pedido de ter um pouco mais de sorte
E dos que esbarrem comigo seja como eu: ninguém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário